terça-feira, 27 de setembro de 2011

VIPs optam por helicóptero para chegar mais rápido à Cidade do Rock

 Retirado do G1




O conforto custa caro. E quando aliado à comodidade de ser deixado rapidamente e ainda mais perto do portão de entrada da Cidade do Rock, na Zona Oeste do Rio, nos dias do festival, aí mesmo é que o preço chega às alturas: na casa dos R$ 7 mil. Mesmo assim, de acordo com algumas empresas de fretamento de helicóptero, a procura pelo serviço vem aumentando gradativamente na proporção em que a estreia do Rock in Rio se aproxima. O festival começa nesta sexta-feira (23).
“Brasileiro deixa tudo mesmo para a última hora. Alguns clientes já vinham fazendo um levantamento de preço esporádico. Mas, desde quarta-feira (21), a procura aumentou bastante. Recebemos uns dez telefonemas por dia. Já temos três voos fechados, sendo um para sexta-feira (23) e outros dois para a segunda semana do festival”, informou Elizabeth Albani, coordenadora da empresa Maricá Táxi Aéreo.
A dois dias para início do Rock in Rio, Palco Mundo já está pronto (Foto: G1) Palco Mundo na Cidade do Rock (Foto: G1)
De acordo com as empresas, as decolagens podem ocorrer do Aeroporto do Galeão, na Ilha do Governador, do Aeroporto Santos Dumont, no Centro, do Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste, ou ainda do Heliponto da Lagoa, na Zona Sul do Rio. O destino de todas as aeronaves é o heliponto do Riocentro, que fica em frente à Cidade do Rock.
Segundo Celso Moreira, sócio da Condor Vip, que vai decolar do Galeão, entre embarque, viagem e desembarque, ele acredita que o cliente não gaste mais do que 30 minutos. Bem menos tempo que levaria para se deslocar até a Cidade do Rock nos ônibus especiais.
“Mais do que conforto, as pessoas que buscam o helicóptero como transporte estão preocupadas com a segurança. São empresários, artistas, pessoas de classe média alta ou alta que não querem ou não podem ficar expostos num ônibus. São VIPs que ficaram impedidos de chegar à Cidade do Rock em seus carros blindados e que preferem sair de casa, ir até o aeroporto e pagar caro pelo fretamento de um helicóptero por um pouco mais de privacidade”, observou Moreira, que tem oito voos contratados para levar passageiros ao festival.
O pagamento é feito por hora de voo. Em média, o custo da hora de voo nas empresas de fretamento gira entre R$ 2 mil e R$ 3 mil, dependendo da aeronave, que pode ter capacidade de três a seis pessoas. Ou seja, num pacote de ida e volta pode custar em média R$ 6 mil e o cliente ainda tem de arcar com mais R$ 1 mil de taxa de pouso do helicóptero no Riocentro.
“A maioria dos nossos clientes vem de outros estados. São pessoas que já utilizam bastante e conhecem o nosso trabalho”, explicou Moreira.
Mas toda essa comodidade pode virar fumaça se as condições climáticas impedirem que as aeronaves decolem com segurança. Neste caso, não haverá alternativa: mesmo os VIPs terão de deixar o festival por meios terrestres.
“Antes de fechar o negócio informamos os clientes desse risco. Se não houver teto para decolar por conta de vento, chuva ou nevoeiro fortes, não haverá o que fazer. Vamos ressarcir os clientes”, disse a coordenadora da Maricá Táxi Aéreo.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Helicóptero particular com 4 ocupantes cai em Belo Horizonte

Direto de Belo Horizonte

Um helicóptero particular caiu por volta das 10h desta terça-feira na rua Manila, bairro Havaí, zona oeste de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Militar (PM), há um grande vazamento de combustível no local.
O Corpo de Bombeiros confirmou também que havia quatro pessoas na aeronave, e uma delas foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Mais informações em instantes.

sábado, 16 de julho de 2011

Número de acidentes aéreos cresce 68,8% no País em 2011

RETIRADO SITE TERRA.


Incêndio toma conta de bimotor que caiu na Grande Recife (PE), no 16º acidente com mortes de 2011, no Brasil


Estêvão Silva
Com uma infraestrutura classificada por especialistas como "supersaturada", a aviação civil brasileira registra elevação dos acidentes em 2011. O comando do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Aeronáutica contabiliza até o dia 31 de junho 76 casos, enquanto no mesmo período do ano passado foram 45. Um crescimento de 68,8%. Os dados não levam em conta os acidentes deste mês, como o do bimotor LET-410 da companhia Noar, que caiu na quarta-feira, logo após decolar do Aeroporto de Guararapes, em Recife (PE), e de um helicóptero em Jaraguá do Sul, na região norte de Santa Catarina, na sexta-feira.

"É provável que o aspecto mais determinante para essa elevação seja o crescimento absurdo no número de decolagens. As empresas estão comprando aviões de forma 'adoidada'. A tendência é de as estatísticas aumentem", avaliou o professor da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da PUCRS e coordenador do Departamento de Treinamento de Voo da universidade, Guido César Carim Júnior.

Regras brandas impostas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para exigir qualificação de pilotos das aeronaves de pequeno porte também podem explicar crescimento, segundo o especialista. "Hoje, muita gente sem experiência recebe autorização para voar no dia seguinte. Estes acidentes, em sua maioria, ocorrem com aviões privados muitos deles para práticas desportivas."
As estatísticas do Cenipa também revelam crescimento no ritmo de acidentes aéreos com mortes. Com a queda do bimotor no Recife, e do helicóptero em Jaraguá do Sul, os primeiros seis meses de 2011 já têm 17 casos. Em todo o ano passado, foram 21.

"São números relativos, pois não há um levantamento oficial e confiável no número total de decolagens, que aumentou massivamente", ponderou Carim Júnior. Já o ex-ministro da Aeronáutica, brigadeiro Mauro Gandra acredita que a falta de interação entre Anac e o Cenipa é o pivô dos problemas. "Fizeram uma operação 'Tiradentes' com a aviação, ao criarem a Anac. Ela (aviação) foi esquartejada. Vamos sair dessa. Mas vai demorar. Mais cinco anos, quem sabe", opinou.

"Houve uma desconexão entre a Anac, o Cenipa e o comando da Aeronáutica em relação a quem é o responsável pela segurança de voo. É um aspecto preocupante", concordou o professor da PUCRS. "Durante mais de 20 anos, tivemos uma constante queda no número de acidentes, mas agora há o efeito inverso com o crescimento das decolagens. Hoje, no País, falta habilidade de órgãos superiores para definir uma política de investimentos que preveja os acidentes. A estrutura está supersaturada e as aeronaves estão voando. Há risco de colapso"

A Anac foi procurada pelo Terra mas até a noite desta sexta não havia se manifestado sobre o crescimento no número de acidentes em 2011. Já o Cenipa informou que devido à mobilização para investigar o acidente de Pernambuco, nenhum profissional poderia falar sobre o tema.

Até o final do mês passado, os gráficos do órgão da Aeronáutica apontavam o andamento de 199 investigações de acidentes com aeronaves no país. Mais de 700 já foram concluídos nos últimos dois anos. Casos de perda de controle em pousos, colisões durante os deslocamentos, e panes no motor figuram na lista dos problemas mais frequentes.
Elevação após ano menos violento
A retomada do crescimento dos acidentes aéreos no País ocorre após o ano de 2010 terminar com o menor número de vítimas fatais no setor em cinco anos, de acordo com dados do Cenipa. Conforme o levantamento, foram 39 mortes no ano passado, enquanto 2011 já tem 57 - sem contar o caso de Jaguará do Sul (SC).

Outras 61 ocorreram em 2009, 55 em 2008, 272 em 2007, 210 em 2006, e 36 em 2005. Segundo o centro da Aeronáutica, 2007 foi o ano com mais acidentes fatais da década, com 33 registros.

Os anos de 2006 e 2007 marcaram a aviação na última década devido a duas tragédias da aviação brasileira: a queda do Boeing 737-800 da Gol, após choque com um jato Legacy, em setembro de 2006, que deixou 154 mortos; e o acidente com um Airbus A320 da TAM, que saiu da pista do Aeroporto de Congonhas, bateu contra o prédio da empresa de cargas TAM Express e explodiu, matando 199 pessoas, em julho de 2007.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

PM localiza destroços de helicóptero que caiu em Santa Catarina

RETIRADO DA GLOBO.COM

Esquilo com três pessoas a bordo caiu pela manhã em Jaraguá do Sul.
Aeronave é de empresa têxtil. FAB iniciou as buscas após desaparecimento

A Polícia Militar de Santa Catarina localizou no início da tarde desta sexta-feira (15) os destroços de um helicóptero Esquilo que caiu em Jaraguá do Sul.
Segundo informações da 2ª Companhia de Aviação da PM em Jaraguá do Sul, destroços da aeronave foram avistados em meio a mata fechada no bairro Rio Cerro. Informações preliminares são que três pessoas estavam a bordo. Ainda não há informações sobre as vítimas.
O Salvaero da região Sul do Brasil, órgão da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável por buscas e resgates em situações de acidentes aéreos, começou a procurar o helicóptero às 11h da manhã, quando foi informado do desaparecimento.
O helicóptero, de propriedade de uma empresa têxtil, partiu de Jaraguá do Sul às 9h22 com destino à cidade de Navegantes, onde não pousou no horário esperado. A FAB foi avisada do desaparecimento da aeronave às 10h55.
Como a região é de mata fechada e difícil acesso, equipes do Corpos de Bombeiros e da PM ainda estavam tentando chegar ao local.

HELICÓPTERO CAI EM SANTA CATARINA

A Polícia Militar encontrou no início da tarde desta sexta-feira partes dos destroços de um helicóptero que caiu na Barra do Rio Cerro, na cidade de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina.
De acordo com as primeiras informações da Polícia Militar, o helicóptero, da empresa Nanete Têxtil, teria caído por volta das 9h30 com três pessoas a bordo. Entre eles, o empresário, e dono da empresa, Gilberto Menel.
As equipes de resgate da Polícia Militar já estão no local. Ainda não há informações sobre as vítimas.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Helicópteros são táxi da elite de SP, diz 'FT'

Retirado do site TERRA.com.br

Os helicópteros em São Paulo se tornaram os táxis da elite, segundo o jornal britânico Financial Times, que publica hoje uma reportagem sobre o assunto em sua revista semanal Wealth. "São Paulo, o centro financeiro de uma das economias que mais crescem no mundo e que abriga quase 20 milhões de pessoas, tem muito a celebrar - mas é um lugar horrendo para circular de carro", comenta a reportagem.
» Opine sobre a reportagem do 'FT'
O FT observa que "os congestionamentos pioraram significativamente nos últimos anos e não mostram sinais de melhoria", graças em grande parte ao forte crescimento econômico brasileiro. A reportagem comenta que 330 mil novos veículos começaram a circular no ano passado, levando o total da frota em São Paulo a estimados 6 milhões. "Todos os dias, outros 635 carros e 235 motocicletas somam-se ao amontoado brutal", diz.
Citado pela revista, Jorge Bitar Neto, proprietário de uma locadora de helicópteros, argumenta que o grande fator por trás do crescimento do seu mercado é também o crescimento econômico.
Terceira maior frota
A reportagem relata que o número de helicópteros em circulação no País cresceu de 749 em 1998 para 1.089 ao final do ano passado, sendo que 470 desses estão em São Paulo, tornando a cidade a terceira do mundo em frota de helicópteros privados, após Nova York e Tóquio.
"Nova York e Tóquio podem ter mais helicópteros, mas a maioria deles é propriedade de provedores de serviços e grandes corporações. Por contraste, em São Paulo, os helicópteros tendem a ser propriedade de indivíduos", diz o texto.
A reportagem diz que "além da conveniência, outra questão é a segurança". "Assaltos e roubos de carro são cada vez mais comuns em São Paulo. Qualquer um que escolha circular em um carro de luxo que se destaque dos carros predominantemente populares da cidade é facilmente identificado. Usar carros blindados e segurança armada é uma opção, mas ainda assim eles te deixam preso no congestionamento", afirma.
O texto comenta ainda que "os helicópteros têm um histórico de acidentes muito melhor do que os carros". "No ano passado, 12 pessoas morreram em acidentes de helicóptero em todo o Brasil. Somente em São Paulo, em 2006, 1.520 pessoas morreram em acidentes de tráfego", diz a reportagem.