“Queremos identificar quem é o responsável pelas lesões corporais culposas (sem intenção). Começamos as investigações pelo Almir [Carlos Bezerra], que prestou depoimento no hospital. Ele afirmou que ele conduzia a aeronave embora estivesse sentado do lado esquerdo”, afirmou Chain ao G1.
Na quinta-feira (5), o piloto particular do cantor Marrone, Almir Carlos Bezerra, de 49 anos, afirmou que ele, e não seu patrão, estava no comando do helicóptero no momento do acidente. Segundo sua versão, o cantor estava sentado no lado direito – posição normalmente usada pelos pilotos, onde ficam a maioria dos controles. No entanto, a aeronave tem duplo comando. Muito abatido, Bezerra, que teve parte da perna esquerda amputada, ainda se recupera na Santa Casa de Misericórdia do município. A assessoria de imprensa do sertanejo confirma a versão.
No helicóptero, além de Marrone, também estava o primo do cantor e produtor musical Jardel Alves Borges, que teve traumatismo craniano e que continua em estado grave, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base, em São José do Rio Preto.
Além do piloto, o delegado já ouviu três testemunhas: uma presencial da queda do helicóptero e duas pessoas que estavam no aeroporto no momento do abastecimento da aeronave (o proprietário do posto de abastecimento e o funcionário que colocou combustível no helicóptero).
O delegado disse que ainda não há uma data para ouvir Marrone. “Ele deixou a cidade por motivos óbvios. Foi um momento traumático. Ele queria estar do lado da família para se refazer do susto. Ele poderá ser ouvido em São Paulo ou em qualquer outro lugar da federação”, disse Chain.
As causas do acidente também sendo investigadas pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 4), órgão ligado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, da Aeronáutica.
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