terça-feira, 21 de junho de 2011

ACIDENTE

De acordo com a a Aeronáutica, o helicóptero --modelo Esquilo, prefixo PR-OMO-- levantou voo do aeroporto de Porto Seguro (687 km de Salvador) por volta das 18h40 de sexta-feira, rumo a um resort no distrito de Trancoso.
O voo até o Jacumã Ocean Resort deveria levar dez minutos, mas o helicóptero não chegou ao destino. A última visualização por radar da aeronave ocorreu às 18h57, quando ela estava distante 23 km do aeroporto, em direção ao mar. Segundo a Capitania dos Portos, havia chuva e neblina do momento do voo.
De acordo com registros da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a licença do piloto Marcelo Almeida estava vencida desde julho de 2005.

Os primeiros corpos e destroços foram encontrados próximos à praia de Ponta da Itapororoca, em Caraíva, distrito de Porto Seguro. As buscas começaram por volta das 19h, quando a Capitania dos Portos foi alertada do desaparecimento da aeronave.
As buscas aéreas coordenadas pelo Salvaero (Serviço de Salvamento Aéreo) de Recife se concentraram na área da última visualização do helicóptero. Um helicóptero Super Puma percorreu hoje, por mais de cinco horas, uma área de 377 km2.
No mar, as buscas são feitas pelo navio-patrulha Gravataí, pelo navio-varredor Albardão --que possui sonar capaz de identificar objetos no fundo do mar--, por lanchas da Capitania dos Portos e outras embarcações civis, com mergulhadores. Além das Forças Armadas, homens do Corpo de Bombeiros e policiais militares baianos trabalham nas buscas. Uma aeronave do Grupamento Aéreo da Polícia Militar também auxilia nos trabalhos.
A Polícia Técnica foi mobilizado para perícia. Dez profissionais, entre peritos médicos, criminais, técnicos e odontolegais, além de auxiliares de necropsia, estão de plantão.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Consórcio quer 'popularizar' compra de helicóptero e avião




Dono de uma rede de escolas de ensino à distância, o empresário Denis Madureira, 40 anos, passa mais tempo viajando com sua equipe do que na cidade onde mora, Alfenas, no sul de Minas Gerais. Para encurtar distâncias, ele decidiu comprar um avião. As quatro horas que levava para chegar a São Paulo de carro foram reduzidas para 90 minutos. Agora, para livrar-se do trânsito das grandes capitais onde tem escritório e estar ainda mais cedo no seu destino, Madureira quer um helicóptero.
De olho nesse público, de empresários de alto poder aquisitivo, dispostos a reduzir gastos com passagens aéreas ou mesmo chegar à casa de praia em menos tempo, empresas de consórcio já oferecem bens considerados de luxo, como aviões executivos e helicópteros. A vantagem anunciada é que, diferente das linhas de crédito disponíveis no mercado, esse modelo de compra cobra apenas taxa de administração, que reduz o valor da compra.
“A economia é muito maior comprando pelo consórcio. Só para você ter uma ideia: se seu financiasse o helicóptero, a uma taxa de juros de 1,3%, em 60 meses, pagaria uma parcela de R$ 28 mil. No final, ele sairia por R$ 1,8 milhão. Já com o consórcio, vou conseguir uma carta de crédito de R$ 1,2 milhão, pagando R$ 11 mil por mês”, disse Madureira, que tem uma cota de consórcio de um avião Cirrus e de um helicóptero Robinson, ambos de quatro lugares.
Com a proposta de “colocar os sonhos em prática, com um pouquinho por mês”, a Unilance, empresa paranaense de consórcios, especializada na oferta de bens de maior valor, lançou um grupo no final do ano passado, que hoje conta com 240 cotas vendidas de aviões e helicópteros.

“Dependendo do lugar para onde voa, quatro locações ao mês já equivalem ao preço de uma parcela do consórcio, que varia de R$ 8 mil a R$ 12 mil”, afirmou o diretor da Unilance, Caio Silva. No consórcio, há cartas de crédito para a aquisição desses equipamentos que podem ser pagas no prazo de 80 a 120 meses, com uma taxa de administração de 15% do valor.

A ideia do grupo é “popularizar” a compra de aeronaves executivas, principalmente para empresários em ascensão, já que os preços dos modelos oferecidos não ficam distantes da realidade de muitos.
“Queremos vender para aquele cara que pode ir para a Disney com seu próprio avião e nem imagina ou para aquele empresário que quer escapar do trânsito e chegar mais rápido a sua casa em Ubatuba [no litoral norte de São Paulo]. Tem muita gente ganhando dinheiro e estamos atentos a isso.” No grupo de consorciados, que terá o primeiro sorteio em meados de junho, a maioria dos participantes é de profissionais liberais, executivos e fazendeiros.
Diante da demanda por esse tipo de consórcio, que superou as expectativas da Unilance, outras empresas de avião ofereceram parcerias para que cartas de crédito para suas aeronaves também fossem vendidas. Hoje, o consórcio trabalha apenas com duas empresas norte-americanas, que têm representantes no Brasil. “O mercado de aviação ainda está engatinhando no Brasil, mas enxergamos um grande potencial. Percebemos que há um público que quer comprar seu próprio avião, que sentiu o gostinho andando em um de um amigo.”

Ainda que haja muito mercado para ser explorado, principalmente pelas empresas de consórcios, o Brasil só perde para os Estados Unidos quanto ao número de aeronaves executivas. De acordo com dados da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), atualmente existem 1.225 aeronaves no país, contra 17.937 nos Estados Unidos. Depois do Brasil, aparecem Canadá (1.117), México (1.035) e Alemanha (664).

A oferta de bens de elevado valor também se estende a outros tipos de máquinas, como ultraleves e barcos e até máquinas agrícolas, que chegam a custar R$ 1 milhão.
Apesar de recente, a oferta de aviões e helicópteros por meio de consórcio já anima o setor. Para o presidente da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), Paulo Rossi, essa forma de pagamento começa a ganhar a preferência dos consumidores, atendendo a diferentes classes sociais. A previsão da entidade é que o crescimento de vendas de cotas, considerando todos os tipos de consórcio, seja da ordem de até 8% em 2011.

“A gente fica muito feliz que esses nichos estejam sendo explorados. O consórcio é um mecanismo de compra programada, de investimento. A melhor opção para quem comprar um avião ou um helicóptero, por exemplo, e não tiver pressa, é entrar em um consórcio.”
A demanda por esse tipo de bem, pago por meio de consórcio, pode ser consequência do momento vivido pelo país, que, ao mesmo tempo em que cresce, se vê obrigado a aumentar as taxas de juros para segurar o avanço da inflação. “Esse momento de juros altos já pode ser um reflexo das medidas de contenção de crédito. Se continuar assim, é esperado que a venda de cotas aumente ainda mais”, disse

Pegadinha no Helicoptero

Jato estabelece 13º recorde de velocidade entre cidades




Cinzas se dispersam e voos na América do Sul começam a ser retomados


A situação dos voos internacionais brasileiros melhorou nesta quarta-feira depois que dezenas de decolagens para a América do Sul foram canceladas na véspera pelas cinzas expelidas por um vulcão no Chile.
Segundo dados da empresa que administra os aeroportos do brasileiros, Infraero, apenas 5 de 28 voos internacionais tinham sido cancelados até às 8h, percentual de 17,9% ante índice de cerca de 40% na terça-feira.
O complexo vulcânico Puyehue-Cordón Caulle, no sul do Chile, entrou em erupção no sábado passado. A nuvem vulcânica, que atingiu uma altura de 12 quilômetros na direção sudoeste-noroeste, chegou à capital Buenos Aires na terça-feira, fechando aeroportos argentinos e afetando operações no Chile, Uruguai, Paraguai e Brasil.
Em nota divulgada no final da terça-feira, a companhia aérea TAM  afirmou que a previsão era de que "os voos operem normalmente amanhã (quarta-feira) nos aeroportos de Buenos Aires (Argentina); Assunção e Ciudad del Este (Paraguai); Santiago (Chile) e Foz do Iguaçu (PR)". A companhia programou voos extras para transportar passageiros afetados pelos cancelamentos.
Também no final da terça-feira, as principais companhias aéreas que operam na Argentina começaram a retomar gradativamente serviços domésticos e internacionais com a dissipação da nuvem de cinzas.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

HELICÓPTEROS - MANOBRAS

Aeroportos da Copa terão R$ 5,6 bilhões em investimento, diz Infraero

Os aeroportos que serão utilizados nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo receberão, até 2014, investimentos de R$ 5,6 bilhões, estimou a Infraero nesta quarta-feira (1º).
Deste total, a própria estatal deverá investir R$ 5,2 bilhões. Os R$ 400 milhões restantes deverão ser aportados por investidores privados que assumirem a concessão do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN).
O leilão de concessão do aeroporto potiguar está previsto para 15 de julho, e será a primeira vez que um empreendimento deste tipo será concedido à iniciativa privada.
Na nota à imprensa em que anunciou os números, a Infraero não informou de quanto serão os aportes dos investidores privados que vierem a ser sócios da empresa nas futuras concessões dos aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF). A concessão desses três terminais foi anunciada na terça-feira (31) pelo governo.
Segundo a Infraero, os investimentos próprios se dividem entre 13 aeroportos que serão usados na Copa. O maior aporte está previsto para Guarulhos (R$ 1,27 bilhão), seguido por Brasília (R$ 748,4 milhões) e Viracopos, com (R$ 742 milhões).
Os demais aeroportos que receberão investimentos da empresa estatal são Confins (MG, R$ 408,6 milhões), Cuiabá (R$ 87,5 milhões), Curitiba (R$ 72,8 milhões), Fortaleza (R$ 279,5 milhões), Manaus (R$ 327,4 milhões), São Gonçalo do Amarante (R$ 168,9 milhões, apenas da parte da Infraero), Porto Alegre (R$ 345,8 milhões), Recife (R$ 19,8 milhões), Galeão (R$ 687,3 milhões); e Salvador (R$ 45,1 milhões).